A gente pegou o ícone mais marginal e acessível da noite e cravou nossa bandeira nele. Falamos daquele momento em que a música para e a realidade bate na porta dos fundos da balada.
Transformar um maço barato em uniforme é o nosso jeito de dizer que o luxo está na experiência crua, não na etiqueta. É o combustível de quem está no corre, trocando o dia pela noite, queimando a vida nas duas pontas até sobrar só o filtro.
Foi um trago rápido e intenso.
O maço esvaziou. A brasa apagou. A peça virou cinza no nosso Arquivo.